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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

APITO ENCARNADO - PARTEIII

"Mas para que V. Ex.ª faça um correcto juízo sobre o “pagante” desta farsa referiremos alguns factos do seu passado.

Comecemos pelos pneus.

A Polícia Judiciária possuía um dossiê sobre a actividade de tráfico de estupefacientes do Sr. Luís Vieira.

O dossiê ainda existirá ou os seus “homens” já lhe terão dado sumiço?

O Sr. Vieira demonstrava o seu receio às pessoas que lhe eram mais próximas na candidatura ao S. L. Benfica, pois dizia: “se eu lá chegar, vem logo à ribalta o esquema do pó nos pneus”.

Nesta altura do negócio dos pneus apareceu um homem morto nas instalações da sua empresa.

Talvez o então titular do processo, um colega já aposentado, queira agora contar a história das ameaças que o Sr. Luís Vieira, acompanhado por um grupo de ciganos, efectuou à sua família numa esplanada em St.a Iria da Azóia.

Quando estes factos forem conhecidos talvez alguns responsáveis de transportadoras que efectuavam o transporte dos pneus queiram divulgar o que efectivamente transportavam.

Também, poderá ser que os responsáveis da empresa de Braga que adquiriu esta empresa ao Sr. Luís Vieira divulguem a forma como foram burlados, pois os elementos contabilísticos da empresa foram previamente falsificados.

Em Julho de 1993 foi julgado e condenado no Tribunal da Boa-Hora pela prática de um crime de roubo.

Foi condenado a 20 meses de prisão.

No acórdão do 3.º Juízo Criminal de Lisboa, o Juiz-Presidente, Afonso Henrique Cabral Ferreira, refere com alguma ironia que “esta história é diga da sétima arte” e destaca que “o Sr. Luís Filipe Ferreira Vieira foi o único que não se declarou arrependido pelo crime cometido”.

Afinal a “queda” para a sétima arte já é antiga...

O Homem que lhe deu a mão e a quem ele deve a fortuna que hoje diz ter, era um Director de uma Instituição Financeira, António Pedra Almeida Gomes, que, entretanto, se aposentou e, como já não era útil, foi “descartado”.

Aliás isso é uma das suas práticas, serve-se das pessoas e depois abandona-as.

Enquanto Presidente do Alverca há muitas histórias, mas focaremos a relacionada com a adulteração de resultados nas últimas jornadas num ano em que o Alverca estava em risco de descer de divisão, mas salvou-se “empurrando” para a descida o Beira-Mar.

Estes factos deram origem a um inquérito no Departamento de Aveiro, pois os mesmos foram conhecidos, após aliciamento efectuado ao guarda-redes do Beira-Mar Palatsi.

O Palatsi deu conhecimento ao então presidente Mano Nunes e deslocaram-se ambos ao Departamento da P. J. em Aveiro.

Apesar do inquérito ter sido distribuído ao elemento mais fanático pelo Benfica daquele Departamento o processo deu alguns “passitos”.

Havia no inquérito informação que revelava haver resultados combinados nas últimas quatro jornadas.

O Sr. Luís Vieira telefonou ao guarda-redes Palatsi dizendo-se director do clube que se deslocava a Aveiro na jornada seguinte.

Esse clube era um dos três que lutava por um apuramento para a Taça UEFA. Quão habilidade maliciosa o homem tem...!

O referido jogo terminou empatado, sem aparentes casos.

Todavia, os seus tentáculos tinham que se estender aos jogos onde o Alverca intervinha.

Aí conseguiu, nalguns casos directamente, noutros por intervenção de outras pessoas os seus objectivos.

Recordámos que um dos homens de quem se serviu foi do então presidente do Benfica, Sr. João Azevedo.

Como é seu apanágio, quando já não lhe servia, esquecendo os serviços prestados, descartou-o, conseguindo mal chegou à presidência do Benfica a sua expulsão de sócio.

Um dos jogos comprados foi em Campo Maior.

Existem actualmente alguns atletas, que então jogavam no Alverca, disponíveis para falar.

Nesse jogo o melhor goleador do Campomaiorense ainda na primeira parte simulou uma lesão e abandonou a partida.

Não obstante as facilidades concedidas o Alverca não conseguia marcar.

Já na parte final da partida quando o avançado Mantorras seguia com a bola o defesa que estava à sua frente mergulhou para o chão numa queda digna de um qualquer palhaço numa pista circense.

O Mantorras marcou e o Alverca venceu 0-1.

Outro dos jogos foi na Madeira com o Marítimo.

Aí foi contactado o seu familiar António Simões, então treinador-adjunto.

O resultado para, não dar muito nas vistas. foi um empate.

Não deixou de ser uma surpresa o Alverca ter conseguido empatar no reduto madeirense.

Na última jornada o Alverca recebia o V. Guimarães, candidato à Europa e o Beira-Mar deslocava-se a Vidal Pinheiro, estando o Salgueiros já com uma classificação tranquila.

Houve que atacar nas duas frentes.

Como o V. Guimarães não se vendia, pois pretendia ir à Taça UEFA, havia que comprar o árbitro.

Aí foram contratados com êxito os serviços do ex-árbitro Sr. Pinto Correia.

O Alverca venceu 2-1 (analisem-se as declarações dos responsáveis do V. Guimarães relativas a este jogo), mas não era suficiente.

O Beira-Mar não podia vencer, pois se assim acontecesse seria o Alverca a descer.

O Sr. Pinto Correia recebeu pelos serviços prestados neste encontro um veículo automóvel.

Curioso, também, é o facto deste senhor, depois de abandonar a arbitragem ter iniciado uma actividade, até então para ele, desconhecida, comerciante de pneus - mais uma coincidência.

Vamos ao jogo de Vidal Pinheiro.

Como comprar o Salgueiros para dificultar a vida ao Beira-Mar?


Através do presidente não, pois o Sr. Luís Vieira estava de relações cortadas, devido ao caso “Deco”.

Há uma expressão que o Sr. Luís Vieira profere com frequência: “Se não podemos ir ao General, vamos aos sargentos”.

Se assim o pensou, assim o fez.


Contactou três jogadores, os mais influentes e conseguiu os seus objectivos, pois o Beira-Mar não conseguiu ganhar, apesar da excelente exibição.

O jogo, que pasme-se ninguém estranhou, terminou 4-4.

O pagamento aos três atletas foi efectuado pelo Sr. Manuel Bugarim.

No início da época seguinte, estava o Salgueiros em estágio no Algarve, estes factos chegaram ao conhecimento do seu presidente.

Imediatamente suspendeu os três atletas e rescindiu posteriormente os seus contratos.

Entretanto os dois presidentes conciliaram-se.

Na parte final da época as posições dos dois clubes estavam invertidas, o Alverca em posição já tranquila e o Salgueiros em risco de descer.

O Salgueiros visitava o Alverca e foi combinado que o Alverca facilitaria.

Esta combinação foi conhecida.


No dia do jogo o então Director Desportivo do Alverca, Sr. Couceiro foi avisado telefonicamente que havia conhecimento, por parte de outros clubes, de tal intenção.

Também o titular do processo existente no Departamento de Aveiro foi avisado.

Como seria difícil efectuar a prova à posteriori, o referido investigador decidiu contactar telefonicamente os dois presidentes.

Assim, o jogo decorreu normalmente e o Alverca venceu.

Voltemos aos “passitos” do processo de Aveiro.

O Sr. Luís Vieira já então tinha os seus homens na nossa Instituição.

Foi avisado que as coisas estavam feias, pois haviam acontecido demasiados factos estranhos.

Então, aquela mente matreira decide efectuar uma carta anónima dirigida ao processo onde imputa toda a responsabilidade dos factos ocorridos ao então Presidente da Assembleia-Geral do Alverca, Sr. Eduardo Rodrigues, seu único sócio na empresa que comprara a Fábrica de Louças de Sacavém.

Quando o titular do processo, o tal fanático benfiquista de Aveiro, vem ouvir em declarações o Sr. Eduardo Rodrigues à sua empresa, em Alverca, por coincidência também, estava no gabinete do seu sócio o Sr. Luís Vieira.

Ali se manteve e foi ele que “conduziu” as declarações do seu sócio.

Também o Beira-Mar gostará de saber que não foi só prejudicado na época supra citada, com intervenção do Sr. Luís Vieira. Foi com dinheiro proveniente dele ou do Benfica que o Setúbal se “safou” na última época e o sacrificado foi novamente o Beira-Mar. Vamos aos factos. Recordar-se-ão do episódio do “rapto” do guarda-redes Moretto. Nesse ano o presidente do Setúbal chegou a anunciar que o Benfica é que pagou os ordenados em atraso ao plantei, pois conseguira contratar um jogador que já havia rescindido o contrato com o Setúbal. A História nunca foi realmente conhecida. Talvez o Sr. Rui João Soeiro que entretanto saiu de cena alguma vez fale quanto é que aceitou como dádiva para a sua conta pessoal. Entretanto, os actuais directores (Carlos Costa e Ronald Inácio) do Setúbal sabendo do que se passou contactaram o Sr. Luís Vieira e ameaçaram-no que se não fossem ajudados contariam o que sabiam. Assim, o Sr. Luís Vieira contactou o seu homólogo (e companheiro de negócios) da Naval, entrou com a “massa” e o “caldinho” foi “cozinhado”. Foi um pouco mal confeccionado, pois cheirou a esturrado, mas até agora ninguém notou o cheiro a esturro.

Os negócios entre o Sr. Luís Vieira e o Sr. Aprígio Santos são a pesquisa de terrenos em conta, nem que pertençam a reservas, pois vendem-nos a preço elevado ao fundo do BPN, havendo um conluio com o seu Presidente, Oliveira e Costa.

O lucro obtido é repartido entre os três, e os accionistas do Banco são severamente penalizados.


Ainda no Alverca fez o negócio “Mantorras”, estando nos dois lados da barricada, o que já de si foi muito estranho.

Na altura, com a concordância do Sr. Vítor Santos - Bibi, engendraram um esquema para sacarem um milhão ao Benfica.

A forma como tal se processaria consta do processo numa cópia manuscrita pelo Sr. Luís Vieira.

Como o Sr. Luís Vieira tentou enganar o Sr. Vítor Santos, este cedeu a informação à TVI, conseguindo impedir a concretização da negociata.

Recordamos que na altura o Sr. José Couceiro foi entrevistado nessa estação sobre esta transferência e quando lhe demonstraram que o Sr. Luís Vieira havia celebrado um contrato de cessão de posição contratual com a PGD, em seu nome pessoal, referiu de imediato que isso era um assunto de Polícia.

Tinha razão o Sr. Couceiro, desconhecia era que o Sr. Luís Vieira a controlava.

Como o dinheiro não saiu como havia idealizado, decidiu comprar jogadores à molhada ao Alverca para poder tirar o dinheiro que pretendia do Benfica.

O desnorteamento para sacar a qualquer preço foi de tal ordem que até venderam ao Benfica um jogador, Anderson, cujas direitos desportivos não pertenciam ao Alverca.

Quando o Sr. Luís Vieira percebeu que o Anderson não era do Alverca tentou que lhe devolvessem esse dinheiro, pois pretendia com ele comprar um apartamento para o seu filho em Miami.

Houve nesta altura um desentendimento com o Sr. Bugarim que não concordava, pois havia outras parcelas relacionadas com outros jogadores vendidos que não haviam chegado ao Alverca.

Esses valores saíram do Benfica em numerário, levantados por um ex-candidato à presidência do V. Setúbal e foram utilizados para adquirir pela empresa Turixira, cujo Presidente do Conselho de Administração era o Sr. Luís Vieira, terrenos na zona de Tavira.

Há três empresários que se quisessem falar poderiam esclarecer toda esta tramóia.

Um está disponível para falar, mas quando ouvido pela P. J. não sentiu confiança suficiente para “abrir o livro”, pudera...!

Outro antes de falar foi contratado a bom dinheiro pelo S. L. Benfica para a função: “estar calado”.

O terceiro está fora do País, mas perfeitamente localizado.

Não temos opinião formada sobre o nosso colega titular do processo “Mantorras”, mas sabemos quem o rodeava e recolhia informação privilegiada.

Foi essa informação privilegiada que levou o Sr. Luís Vieira a combinar com o Sr. Joaquim Oliveira a caixa no 24 Horas da sua ida à P. J..


Tal notícia foi previamente combinada entre os dois e o que se passou foi uma autêntica encenação (lá vem outra vez a queda para a sétima arte) do Sr. Luís Vieira.

Entender-se-á esta combinação, que retirou à P. J. a oportunidade de ouvir como arguido o Sr. Luís Vieira, quando se perceber quem está por detrás da empresa em Off Shore “Spinelli”, proprietária do Alverca.

Serão os Srs. Vieira e Oliveira?


A desorientação foi de tal ordem que ao que consta, para se verem livres de um jogador que tinha contrato até 2008, rescindiram-lhe o contrato por mútuo acordo, mas sem ele saber.

Mas o caso “Mantorras” não é virgem.

Os adeptos do S. L. Benfica deveriam saber qual o destino que os Srs. Vieira e Veiga deram aos dois milhões de euros que dizem ter custado o jogador Kikin Fonseca ao Cruz Azul.

O site sportugal divulgou que o jogador veio a custo zero e eles, imediatamente, venderam-no para que se não falasse mais no assunto.

Outro negócio que era importante perceber foi o do jogador Marcel.

Na véspera da sua concretização, a sua anterior equipa foi jogar ao estádio da Luz.

Foram severamente prejudicados, de tal forma que quem prestou declarações à comunicação social foi o seu presidente, agastadíssimo com o que se passara.

Surpresa das surpresas no dia seguinte aparece a negociar o referido jogador.


Voltemos à época 2004/2005 (ano em que o S. L. Benfica quebrou o longo jejum), nomeadamente à sua preparação, na qual o S. L. Benfica em vez de contratar jogadores contratou pessoas para os órgãos sociais da Liga, controlando-a na sua totalidade.

Este assunto é deveras conhecido do público em geral, pois o Sr. Vieira chegou inclusivamente a tecer declarações em que confirmava nitidamente as suas intenções.

Porém, desconhecerá a maioria das pessoas o que foi negociado com o segundo clube com mais influência nesse ano na Liga (Braga).

O Sr. António Duarte (representante do Braga) e n.o 2 do Sr. Cunha Leal tinha que dizer ámen a tudo o que este último quisesse.

Os dois clubes foram durante a época escandalosamente beneficiados, mas no momento da decisão do campeonato, como o Braga ainda era candidato, ainda houve desentendimentos, mas decidiram oferecer o campeonato ao Benfica com a contrapartida do presidente do S. C. Braga construir, por adjudicação directa, o Centro de Estágio do Benfica, através da sua empresa de construção “Britalar”.

Já que falamos do Sr. Salvador era importante investigar as ligações que possui à Bragaparques e ao Sr. Vieira.

O Controlo dos órgãos da Liga não se limitava aos de maior visibilidade, pois o Sr. Vieira introduziu uma série de elementos que ainda hoje lá se encontram, nomeadamente alguns Delegados.

Um desses Delegados, de nome Reinaldo, foi contratado no Algarve através de um colaborador do Sr. Luís Vieira, o sobrinho do Presidente da Câmara de Albufeira.

Neste momento, já estão na Liga como Delegados dois funcionários das empresas do Sr. Reinaldo.

São os tentáculos do polvo a crescer.

Esse senhor Reinaldo foi o Delegado nomeado para o jogo Benfica-Porto da época 2005/2006 e que impediu, ainda sem as fichas de jogo entregues, a ida ao relvado, antes do início do encontro, de alguns elementos do F. C. Porto, nomeadamente um dos seus médicos e o seu presidente.

Coincidência das coincidências, na época transacta, 2006/2007, o mesmo Delegado foi nomeado para o Benfica-Porto.

Mas quem é este Sr. Reinaldo?

É um fervoroso benfiquista e proprietário de várias empresas no Algarve, direccionadas para a venda e aluguer de habitação.

É para as suas habitações que a Liga envia todos os elementos que têm de se deslocar para o Algarve.

Por outro lado, o Sr. Luís Vieira custeia os alojamentos de férias dos árbitros e árbitros assistentes, observadores, delegados e assim por diante que frequentemente passam férias nas instalações do Sr. Reinaldo.

O que receberá em troca o benemérito Sr. Luís Vieira?


Traçado que está o perfil do “pagante” de toda esta farsa era importante perceber o valor das importâncias que despendeu com a D. Carolina para que avançasse com o livro, para se disponibilizar a prestar as declarações que prestou, bem como com os funcionários da nossa Instituição que deram guarida a tal estratagema.

Sabemos que o Sr. Luís Vieira virá, como é óbvio, atendendo aos seus tentáculos, a ter conhecimento desta comunicação.

Não temos disso receio, apesar das ameaças veladas que alguns de nós já recebemos.


Conhecemos perfeitamente os seus homens, que brindes lhes oferece e como estão estrategicamente colocados.

Até ao nível da Direcção, mas isso há-de ser limpo, nem que para isso joguemos sujo, como o Sr. Luís.

O Sr. Luís frequentemente diz-se um exemplar chefe de família e não paga garrafas de champanhe.

É nosso conhecimento que o Sr. gosta de outros tipos de garrafas, nomeadamente frascos de perfume, não é?

E também conhecemos a sua veia caritativa para oferecer vivendas.

Para já fiquemo-nos por aqui, ok Sr. Luís?

Esta comunicação está a ser efectuada num PC da Instituição, mas que não está distribuído a nenhum de nós.

Talvez o seu homem de Vaiado dos Frades quando decidir descobrir em que local o documento foi efectuado tenha uma surpresa.

Recordaremos, por último, ao Sr. Luís Vieira que é do nosso conhecimento que o que conseguiu com a D. Carolina já havia tentado com a anterior esposa do Sr. Pinto da Costa.

Mal a separação aconteceu, convidou-a para passar a passagem de ano no Hotel Montechoro e, em seguida, tentou inúmeras jogadas, mas infelizmente para si a Sr.ª D. Filomena é uma senhora.

Por fim, sugerimos a V. Ex.ª, Sr. Procurador-Geral, que providencie para serem encontradas instalações para a equipa “milagrosa” na Rua António Maria Cardoso, pois os três episódios que a seguir contamos, assemelham-se a práticas ali, em tempos, realizadas.

1. Quando da audição do empresário António Araújo o mesmo foi aliciado na presença do seu advogado a imputar as responsabilidades ao presidente do F. C. Porto, dando-lhe como contrapartida o arquivamento dos seus processos.

2. A Sr.ª D. Filomena, ex-esposa do Sr. Pinto da Costa, foi ouvida por factos relacionados com a venda de um imóvel, num período em que já estava separada do referido Sr..

Estavam em causa os valores da venda, pois havia a suspeita que o valor de escritura não seria o valor real.

Prometeram-lhe o arquivamento dos autos, desde que se disponibilizasse a falar da vida do seu ex-marido.

Apesar de não ter aceite não se coibiram de lhe efectuar algumas perguntas sobre tal senhor.

3. Não obstante os intensos treinos, as audições da D. Carolina não correram sempre bem.

Assim, à cautela o seu treinador colocava-se atrás do colega que procedia à audição para, por gestos, lhe poder dar indicações sobre alguma dúvida que a mesma tivesse.

Entre outras indicações, recordamos a que se passou quando lhe perguntaram quem recebeu à porta da residência do presidente do F. C. Porto o árbitro Augusto Duarte.

A D. Carolina respondeu imediatamente que foi o seu ex-companheiro, mas eis que o seu treinador brandindo a mão em sinal negativo, lhe dá indicações em “V” com os dedos indicador e médio, sugerindo-lhe duas pessoas e em seguida apontando para si, sugere-lhe que ela também recebeu o referido árbitro.

Assim declarou a D. Carolina, pois é bem mandada.

Realça-se que a D. Carolina quando este episódio se passou encontrava-se doente, inclusivamente acamada, não tendo sido, como é lógico, quem recebeu o referido Augusto Duarte.

Presumimos que as investigações a efectuar nos processos relacionados com o apito dourado deveriam começar pelos processos arquivados, pois atentas as informações de quem não aceitou os arquivamentos será de prever inúmeras anuências aos objectivos da equipa “milagrosa”.

Para tal deverão ser nomeados magistrados e polícias íntegros e sem máculas, para que se possa apurar todas as manigâncias praticadas.

Acreditamos que V. Ex.ª desconhecia todos os factos aqui denunciados e que providenciará para que seja reposta a verdade, culpabilizando os verdadeiros culpados e inocentando os que não cometeram ilícitos.

No entanto, como “o seguro morreu de velho”, enviaremos cópias desta comunicação a diversas entidades para que os factos aqui denunciados não “caiam novamente no silêncio”.

Assim, serão enviadas cópias para:

.Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional;
.Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol;
.DIAP - Porto;
.F. C. Porto e
.Produtora Utopia (como as filmagens começaram há dias, ainda poderão “enriquecer” a personagem do Sr. Vieira).

Aproveitamos a oportunidade para solicitar a V. Ex. a que informe a Dr. a Mizé Tung que também fizemos milhares de quilómetros e falámos (sem ter nada para prometer, nomeadamente arquivamentos) com centenas de pessoas.

Os depoimentos recolhidos são puros e verídicos, pois não houve qualquer tipo de manipulações, nem prévios treinos.

Possuímos gravações de imagem e som, bem como documentação que comprova o aqui exposto e estaremos disponíveis para as ceder, desde que vejamos que o sentido a dar a estes casos seja o sentido da verdade e da justiça.

Fá-lo-emos de forma anónima, como agora, pois não queremos colocar as nossas carreiras em risco.

Mas, caso vislumbremos alguma tentativa de manipulação dos factos, temos jornalistas “prontos” para divulgar como foi criada a maior FARSA DA JUSTiÇA PORTUGUESA.

Se à D. Carolina escreveram um livro indicando-lhe o guião, também poderemos indicar o guião a alguém que queira escrever um livro, eventualmente com o título “Tu, Luís...”.

Lisboa, 3 de Julho de 2007."

Já lá vão 5 meses. Até agora não houve notícias que indicassem que todos estes factos estão a ser investigados. Espero bem que sim, apesar de, no fundo, não acreditar que alguém faça alguma coisa. As instituições mafiosas que controlam esta República das Bananas são muito poderosas...

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