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domingo, 26 de março de 2006

BOA EXIBIÇÃO QUE NÃO DÁ PONTOS

A Académica fez esta tarde, frente ao lider da liga, uma das melhores exibições da época, baseada num grande espírito de sacrifício e de entreajuda entre os briosos jogadores que estiveram em campo.

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Nelo Vingada voltou a colocar em campo o esquema táctico que tem utilizado nos últimos tempos, ou seja, um 3x5x2 quando a equipa está de posse da bola, passando para 5x4x1 em situações defensivas. O onze inicial escalado pelo professor foi o seguinte: Dani; Zé Castro, Hugo Alcântara e Vítor Vinha; Roberto Brum, Pedro Silva, Ezequias, Nuno Piloto e Filipe Teixeira; Gelson e Joeano. Como competia aos visitantes, foram eles que tiveram que fazer as maiores despesas do jogo, actuando a Briosa em contra-ataque, sempre que possível, apoiado. Com os sectores muito juntos, procurando não dar espaço de manobra ao meio campo nortenho, a Briosa conseguiu controlar bem a partida, nunca sentindo um grande sufoco junto à sua baliza. Pelo contrário. Com boas triangulações entre os homens do miolo e os que actuavam pelas alas a Académica conseguiu criar algumas jogadas de perigo, em que falhou apenas o último passe para que estas pudessem ter sido coroadas de êxito. Decorria assim a primeira parte com uma boa exibição da Briosa, até que Zé Castro volta a lesionar-se. Confesso que nesta altura senti que a minha esperança num resultado positivo esmoreceu bastante. Não tendo mais nenhum central de raíz nos convocados (nem no plantel, em condições de jogar), Nelo Vingada lançou Paulo Adriano. Devo dizer que os meus temores foram diminuindo com o decorrer da partida. O médio da Briosa entrou bastante bem no jogo e, apesar de estar a jogar numa posição bastante estranha para ele, esteve sempre muito concentrado, sem cometer grandes erros. Chegou-se assim ao intervalo com um empate que se podia considerar justo face ao que produziram as duas equipas.

A segunda parte inicia-se de forma idêntica à etapa inicial. No entanto, com o passar do tempo, a Briosa estava mais recuada no terreno, tentando atacar pela certa em lances de contra-ataque puro. Os portistas iam pressionando bastante e conseguiam, a espaços, submeter a Briosa à zona próxima da sua grande área. Pressentindo o perigo de jogar sempre tão perto da zona mais recuada, Nelo Vingada resolve dar mais força ao meio campo e troca Ezequias por N´Doye, que iria actuar na mesma posição do brasileiro. A partir daqui a Académica volta a conseguir chegar-se um pouco mais à frente, volta a conseguir fazer lances de futebol mais apoiado e mais bonito. Numa das boas jogadas conseguidas neste período, a Académica poderia mesmo ter-se colocado em vantagem por intermédio de Nuno Piloto, mas o remate foi bem defendido por Hélton. Nesta boa fase da Briosa, aos 70 minutos, o Porto consegue colocar-se em vantagem num lance simples e eficaz. O meio campo estudantil não marcou Jorginho em cima, como tinha feito até então, e este aroveita o espaço para fazer um passe em profundidade para Hugo Almeida que, à saída de Dani, atira para o fundo da baliza. Um balde de água gelada para o público que criou um ambiente fantástico de apoio à equipa. Na única falha de marcação, Paulo Adriano deu um pouco de espaço ao avançado portista, que este aproveitou da pior forma possível... O professor Vingada não perdeu tempo para dar a volta à situação e resolveu dar mais velocidade à equipa, tirando Nuno Piloto e fazendo entrar Luciano. O Porto demonstrou bem o respeito que tinha à Académica, ao substituir McCarthy por Ricardo Costa. A Académica, demonstrando uma força de vontade extraordinária, continuou a carregar em busca do empate que não apareceu, apesar de mais um par de situações não aproveitadas.

Todos os jogadores da Académica estiveram em bom nível, mas tenho de destacar GELSON! Que grande jogador! Todas as suas limitações técnicas são ofuscadas pela espectacular capacidade física que coloca inteiramente ao dispôr da equipa. Basta dizer que neste sistema táctico o brasileiro actua como um verdadeiro pêndulo. Quando a equipa defende ajuda o meio campo na recuperação de bolas; quando a equipa ataca, junta-se a Joeano na busca do golo. Neste jogo ganhou uma infinidade de bolas de cabeça, e fez inúmeros cortes nas jogadas de ataque dos adversários. Só tenho a dizer: MUITO OBRIGADO, GELSON! E que fiques na Académica durante muito tempo.

Quanto à arbitragem do Sr. Costa, tenho a dizer que foi o esperado. Uma dualidade de critérios incrível, quer a nível disciplinar, quer a nível técnico. Na 2ª parte não marcou uma única falta perto da área do Porto, apesar de Joeano, Brum e Pedro Silva, terem sido carregados mesmo à entrada da grande área em 3 situações diferentes. Enfim, mais do mesmo! Se desta vez não houve um roubo descarado como noutras ocasiões, tivemos que gramar com uma arbitragem manhosa que prejudicou sempre a Briosa.

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