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segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

VITÓRIA!

O resultado conseguido pela Briosa no Bonfim foi importantíssimo e poderá catapultar a equipa para lugares muito positivos, isto se tivermos em conta o facto de agora a Académica ir disputar as próximas duas jornadas em Coimbra.

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Joeano Oh! Oh! Joeano Oh! Oh! Oh! É verdade! Joeano voltou a marcar! Em Setúbal a Académica arrancou uma excelente vitória sobre uma equipa que está em lugares muito bons na tabela classificativa, e que muitos acham que deve ser o exemplo a seguir por outros clubes (Académica, por exemplo) que terão orçamentos muito grandes e resultados desportivos que ficam muito aquém do esperado. Para mim, não é um exemplo a seguir, uma vez que eu acredito na honra e na necessidade de se cumprirem os contratos que forma assinados no início da época.
Para este jogo Nelo Vingada apostou em dois avançados, facto que é muito pouco usual nas equipas escaladas pelo professor, especialmente se considerarmos que este jogo era fora de casa. Assim, o onze inicial da Briosa foi o seguinte: Pedro Roma; Sarmento, Danilo, Zé Castro e Ezequias; Roberto Brum, N´Doye, Nuno Piloto e Zada; Gelson e Joeano. Devo dizer desde já, que apesar de todos os "anticorpos" criados contra o Gelson, se eu tivesse uma palavra a dizer na gestão do plantel da Académica, uma das minhas prioridades seria garantir que este jogador pudesse ficar em Coimbra por alguns anos. Gelson não pode perceber a profundidade da mística da Briosa, uma vez que só chegou a Coimbra em Agosto do ano passado, no entanto, a sua entrega ao jogo é espectacular. Nunca diz não a uma jogada; tem "pulmão" para aguentar o jogo todo; vai a todas. É um jogador à imagem da Académica, apesar de não ser um craque e de não ser um estudante universitário. Falando do jogo propriamente dito, pode-se afirmar que a Académica, apesar de ter menos tempo de posse de bola, controlou a maior parte do tempo. A equipa adversária, apesar de tentar sempre controlar a partida, nunca causou grandes calafrios a Pedro Roma. Aliás, controlando bem o meio campo, associando a Roberto Brum a força de N´Doye, a Académica conseguiu sempre contrariar a toada atacante do Setúbal, fazendo alguns contra-ataques perigosos e que poderiam ter dado outros números ao marcador. Pouco depois dos 30 minutos de jogo, Joeano tentou, através de um pontapé de bicicleta, colocar a bola no coração da área sadina, sendo impedido pelo braço de Ricardo Chaves, que corta a bola com o braço direito que se encontrava bem distendido, impedinddo inequivocamente que a bola pudesse chegar ao coração da sua área. Este lance vem confirmar de forma inequívoca que o International Board lançou uma nova regra segundo a qual, na área da Académica, se a bola tocar num braço de um defesa, mesmo que inadvertidamente, é SEMPRE grande penalidade; enquanto que, nas áreas contrárias, se os jogadores que defendem, mesmo que ostensivamente, cortem as bolas com a mão nunca deve ser considerada uma grande penalidade. Dentro desta nova regra, o árbitro esteve muito bem.

Na segunda parte, acentuou-se ainda mais o domínio da Académica que se concretizava, não apenas em grandes lances de golo possível (aconteceram alguns) mas, acima de tudo, num domínio muito forte no meio campo, que impediu que o Vitória de Setúbal pudesse pressionar fortemente perto da área coimbrã. Nesta segunda parte tenho de destacar Zada. O brasileiro fez uma primeira parte muito fraca, demonstrando que ainda não ganhou o ritmo necessário para jogar em Portugal, mas nesta segunda parte apareceu transfigurado. Ganhou bolas, lançou ataques a fez 3 remates de fora da área que poderiam ter tido outra sorte. Depois desta exibição na etapa complementar, penso que Zada merece mais oportunidades na equipa titular para se perceber de uma vez por todas se este jogador vai vingar ou não na Académica. Outro facto importante desta segunda parte é a acção de N´Doye. Se no primeiro tempo jogou à frente de Ezequias, aparecendo muitas vezes no meio campo adversário, na segunda parte resguardou-se mais, ajudando no meio campo defensivo (talvez porque a parte física ainda não esteja a 100%). No entanto, foi na única vez que o senegalês se aventurou no ataque, que a Académica conseguiu marcar. N`Doye fazendo o que tão bem sabe, ou seja, progredir com a bola controlada, entra pelo lado esquerdo da área do Setúbal e assiste Joeano que só precisou de encostar o pé à bola cruzada pelo companheiro de equipa para facturar. Um golo que se deve, sobretudo, à força de N´Doye que começa desde já a justificar o dinheiro investido pela Académica na sua aquisição. O golo foi muito discutido pelos setubalenses, mas o facto é que Joeano está numa posição muito pouco clara. É preciso lembrar que, em caso de dúvida, se deve favorecer o ataque; e, por outro lado, pelas últimas indicações da FIFA, deve-se considerar a linha de fora de jogo pelos pés dos jogadores envolvidos na jogada, e não pelo seu tronco, sendo que, se considerarmos este facto, Joeano está em jogo. Depois da Briosa se encontrar em vantagem, o Setúbal não demonstra capacidade para dar a volta ao resultado. Pedro Roma só precisa de se aplicar em duas jogadas de maior aperto que, atendendo ao seu espectacular estado de forma, não se pode considerar que tenham sido lances de verdadeiras dificuladades para o guardião. Até ao fim do encontro a Académica controla bem as operações, tendo Nelo Vingada feito entrar Hugo Alcântara para ajudar a manter a vantagem nos minutos finais.

Em jeito de conclusão, pode-se afirmar que esta vitória pode ser muito importante para o que resta da liga, mas só será, efectivamente, um excelente resultado, se for complementado com uma vitória frente ao Paços de Ferreira na próxima jornada, resultado que poderá catapultar a Briosa para posições tranquilas que poderão fazer com que a equipa demonstre o seu real valor.

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